sábado, 27 de fevereiro de 2010

Dia 10 - Frutillar-CH -> El Bolson-AR (461 km)

Hoje acordamos cedo. 3:35 para ser mais exato. A cama começou a balançar e o Paulo na cama ao lado disse "Gadelha, isso é um terremoto?". Sim, era um terremoto.

Saímos do quarto, com uma certa dificuldade de ficar em pé e ficamos na grama vendo os carros balançando. A V-Strom continou de pé. hahahahaha

Ainda bem que a hospedagem era em forma de cabanas, térrea.

A luz acabou e ficamos sem comunicação, sem telefone, internet, nada.

Como não houve nenhum dano no hotel, tentamos voltar a vida normal. Por volta de 4 da manhã, um novo tremor. Mais fraco, mas suficiente para nos acordar novamente.

Resumindo, estamos bem. Ainda bem que estávamos longe do epicentro.

Saímos de Futaleufu e seguimos para Bariloche. Pensei em ir até Chiloé mas devido ao terremoto e o fato de ter poucas balsas no sul da ilha, desisti da idéia.

Passamos em Bariloche e resolvemos seguir mais um pouco, até El Bolson. San Carlos de Bariloche é daquelas cidades que são interessantes para ir de avião, ficar alguns dias, com neve de preferência.

Hoje estamos decidindo se vamos pro Chile de volta ou não. Para onde estamos indo não houve dano, mas o país está abalado e o clima das pessoas não está muito bom. Sem falar do medo constante do próximo terremoto.

Vamos ver...












Dia 9 - San Fernando-CH -> Frutillar-CH (855 km)

Hoje foi um dia para recuperar algum tempo perdido. Rodamos 855 km até Frutillar.

Essa cidade estava prevista para o oitavo dia. Um dia de atraso agora.


Saímos umas 9:30, depois de um papo com um casal de Recife que estava indo para Bariloche.


De San Francisco caímos direto na Ruta 5. Uma boa estrada, duplicada, mas a paisagem não é lá essas coisas. Sem falar nos pedágios (10 até agora, de 600 pesos cada).

Almoçamos no caminho, em um restaurante de beira de estrada (dessa vez não foi lanche de posto de gasolina).

 Quase anoitecendo chegamos em Frutillar (umas 9 da noite), com uma bela vista dos vulcões e logo mais tarde o reflexo da lua no lago Llanquihue. Espetáculo.

Achamos uma hospedagem de frente para o lago, com um preço razoável e aquecimento à lenha.

Amanhã é dia de conhecer um pouco a cidade e seguir para Bariloche.















sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Dia 8 - Los Condes-CH -> San Fernando-CH (271 km)

O dia mais inútil até agora.


Ontem encontramos dois americanos em Los Condes. Um deles estava nos ensinando como regular a pressão do fluido do amortecedor traseiro para evitar que a moto pule muito no rípio. Com isso descobrimos que o a regulagem do "preload" ou de carga da mola da suspensão, da moto do Paulo, estava com defeito. No momento que tirou toda a pressão, descendo mais a moto, ela não subiu mais.


Paramos em Santiago para verificar o problema. Na Pro-Moto, concessionária Suzuki, não puderam resolver o problema. Então seguimos a indicação da concessionária e fomos para uma oficina multimarcas. O problema não foi resolvido, mas foi colocado um anel na mola para que a moto ficasse mais alta. O serviço durou quase o dia todo. Saímos de Santiago somente às 18:00.


Andamos um pouco só para fugir de Santiago mesmo, porque na prática não rodamos nada hoje.


Farei alterações significativas no roteiro. Já estamos 3 dias atrasados no roteiro. Má notícia.































quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Dia 7 - San Luis-AR -> Los Andes-CH (569 km)

Saímos cedo de San Luis, 7 da manhã, sem café da manhã.
Chegamos em Mendoza e o Paulo resolveu comprar uma calça melhor pois achou que poderia passar frio em Ushuaia. E lá vaaaaaaaaaaamos nós outra vez. Acabou que, de novo, não compensou. A calça saiu por um preço muito semelhante que no Brasil, ou mais cara.

Perdemos tempo e saímos de Mendoza somente umas 2 da tarde.

Daí em diante a coisa melhorou, a passagem para o Chile pelo "El Libertador" é sempre fantástica.

Tiramos várias fotos e, principalmente, filmei boa parte.

Aduana um pouco enrolada, com direito a revista completa nos bauletos da moto.

Continuamos sem destino certo, ao chegar próximo do anoitecer paramos em Los Andes. Hotel no Chile é sempre caro, sem procurar muito mais ainda. Resultado, 67 dólares.

Viña Del Mar saiu do roteiro, amanhã iremos direto para o sul. E dessa vez chegaremos cedo, seja lá qual for o destino.













Dia 6 - Cordoba-AR -> San Luis-AR (434 km)

Dia ruim. Muito tempo perdido.

O Paulo queria comprar um pneu para a moto. O que estava na moto já estava no fim. Não era novo, já saiu meia-vida.

Saímos cedo do hotel para procurar um lugar que vendesse pneu traseiro para a V-Strom. Tarefa difícil, na Argentina em geral só se acha peças para motos de 100 cc (ou menos).

Depois de muito procurar achamos um Metzeler Tourance. O preço foi quase igual no Brasil, uns 450,00. Acho que e possível achar até mais barato no Brasil.

Saímos meio-dia em direção a Mendoza. Por termos perdido tanto tempo não conseguimos chegar no destino. Paramos em San Luis.
Inclusive perdi a visita à casa de Che Guevara. Achei que era em General Belgrano mas era em Alta Gracia. Quando descobri já era tarde, não queria voltar para isso.

Mais uma vez chegamos à noite. Isso significa pouca paciência para procurar hotel. Procuramos uma "cabana" e mais uma vez pagamos caro, 170 pesos em um quarto nos fundos de uma casa. Com banheiro e cozinha.

Em tempo, percebi que tudo na Argentina está mais caro. No ano passado um peso comprava 0,80 real, hoje compra só 0,51. E mesmo assim tudo está caríssimo. A gasolina está em torno de R$ 1,80. Muito mais cara do que da última vez que vim para cá.












 







            





segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Dia 5 - Reconquista-AR -> Córdoba-AR (672 km)

Saímos 8 da manhã do hotel, depois do famoso café da manhã argentino. Pão, geléia, suco tipo Q-suco, café de saquinho, chá............ e só.

O parafuso do suporte do bauleto do Paulo caiu (quanto "do" em uma só frase!!!). Então fomos procurar. Tivemos sorte de encontrar na primeira loja que paramos. Com isso pudemos seguir viagem mais rápido.
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Chegamos em Córdoba umas 19:30 e fomos direto para o centro, na esperança de encontrar hotéis mais baratos. Mas...... barato só se for sem "cocheira" e sem ar condicionado. E com o calor que estamos passando fica difícil.
Resultado, mais 160 pesos. Espero compensar isso mais "adelante".


Filmei bastante no caminho, mas parei para tirar poucas fotos. O melhor ainda está por vir.

O caminho para El Toba!

 

  

 Assim ficou o pneu na hora que paramos para tirar a foto acima. O bicho morto preso no pneu.


Dia 4 - Foz do Iguaçu -> Reconquista (878 km)

O dia que eu mais peguei perereca na minha vida!

Saímos do hotel por volta de 8 da manhã. Aduana estava tranquila.

Como o tempo estava bom resolvemos esticar um pouco mais. Em vez de Corrientes ou Resistencia fomos até Reconquista.

Não foi uma boa idéia porque anoiteceu e a quantidade de insetos era enorme. Além das centenas de pererecas, rãs, sapos ou sei lá o que resolveram atravessar a rodovia. Matei váaaaaaarias.


Chegamos em Reconquista umas 9 da noite, sem muita paciência para procurar hotel. Consequência, pagamos 160 pesos. Eu sempre dizia na outra viagem que o cansaço inflaciona o preço do hotel. Sem pique para procurar a gente se hospeda logo nos primeiros que pergunta o preço.


Dia só de estrada, sem muita novidade.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Dia 3 - Foz do Iguaçu

Hoje foi dia de ir no Paraguai, em Ciudad del Este, comprar algumas coisas para a viagem. Procuramos um intercomunicador mas não achamos.


Comprei uma máquina fotográfica barata para deixar no bolso e me segurei para não gastar mais dinheiro.
O Paulo comprou um capacete Shark Evoline. Excelente!

Lojas de artigos de moto em Ciudad del Este são raras. Lojas boas mais ainda.

À tarde fomos ver as Cataratas e à noite fomos ver a tão falada por aqui "iluminação" da Itaipu. Não é lá grandes coisas... mas... como não deu tempo de ir lá à tarde...

Aqui está quente... muito quente.

 

  

  

  

Foto tirada com a moto na sombra em Foz do Iguaçu
  

Itaipu à noite
  

  

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Dia 2 - Londrina -> Foz do Iguaçu ( 544 km)

O café da manhã foi no horário combinado, 6 da manhã. Mas... tivemos que organizar melhor a bagagem, estava tudo nos locais errados. Saímos quase 10 horas.

Umas 5 da tarde nós chegamos. Liguei para o André ainda em Londrina para pegar uma dica de hotel em Foz. Ele me indicou o 15 de julho mas chegando na cidade o calor estava tanto que desisti de procurar, fui direto para o Eduardo´s que fiquei na última vez que estive aqui. Já estava até no GPS o local marcado.


No caminho, nenhuma novidade... os mesmos pedágios caros para moto (R$ 5,00) para uma estrada de pista única... absurdo.

Amanhã compras no Paraguai e Cataratas. Se der tempo rumamos para a Argentina. Chegando lá o blog melhora. Mais detalhes! :-)

 

Dia 1 - Brasília - Londrina (1230 km)

Agora sim!

Primeiro dia de viagem. Acordei às 4:30, cheguei no local marcado de encontro para sairmos às 5:30. Demorei para terminar de arrumar a bagagem...

 



Saímos às 6:00 e chegamos em Londrina quase 22:00. Muitas paradas, alguns erros no caminho (malditos GPS e seus mapas furados) e um pouco de chuva.

 



Paramos no Hotel Thomazi, que eu fiquei na viagem anterior.